Hoje, 13/10, é Dia do Maquiador.
Parabéns a todos os maquiadores!
Dia para homenagear a quem com pincéis, batons, sombras e outros detalhes, conseguem criar o que a imaginação permitir, transformar e trazer do íntimo a beleza escondida dentro dela (ou dele).
O excelente trabalho do maquiador, proporciona uma elevada auto-estima e até mesmo mudanças de comportamento. Faz da menina uma mulher!
Definitivamente... A maquiagem transforma!
E para relembrar ou conhecer vem o "Momento história"-
O maquiador no Brasil -
O profissional que colocou a função de maquiador visível aos olhos do grande público foi o grande artista polonês Eriç Rzepecki, nos anos 70 na Rede Globo de Televisão. Foi a partir de seu trabalho, notório em dezenas de telenovelas e especiais de televisão , que outros profissionais foram sendo formados e, posteriormente, reconhecidos.
Saiba mais sobre a vida e trajetória de Eriç Rzepecki.
Parabéns a todos os maquiadores!
Dia para homenagear a quem com pincéis, batons, sombras e outros detalhes, conseguem criar o que a imaginação permitir, transformar e trazer do íntimo a beleza escondida dentro dela (ou dele).
O excelente trabalho do maquiador, proporciona uma elevada auto-estima e até mesmo mudanças de comportamento. Faz da menina uma mulher!
Definitivamente... A maquiagem transforma!
E para relembrar ou conhecer vem o "Momento história"-
O maquiador no Brasil -
O profissional que colocou a função de maquiador visível aos olhos do grande público foi o grande artista polonês Eriç Rzepecki, nos anos 70 na Rede Globo de Televisão. Foi a partir de seu trabalho, notório em dezenas de telenovelas e especiais de televisão , que outros profissionais foram sendo formados e, posteriormente, reconhecidos.
Saiba mais sobre a vida e trajetória de Eriç Rzepecki.
TRAJETÓRIA
Stanislaw Rzepecki nasceu no dia 20 de janeiro de 1913, na cidade de Poznan, na Polônia. Durante a II Guerra Mundial, serviu como voluntário no exército de seu país, que foi invadido pela Alemanha nazista em 1939. Capturado, passou três anos entre a prisão do exército russo e os campos de concentração alemães. Em 1943, conseguiu escapar e acabou se refugiando na Inglaterra.
Em 1944, inscreveu-se num curso de cinema no estúdio Denham, em Londres. Lá, encantou-se pela função de maquiador ao ver um jovem sendo transformado em velho por um profissional da área. A partir daí, começou a aprender técnicas de maquiagem, e passou a conviver com estrelas como Lili Palmer, James Mason e Vivien Leigh.
Dois anos depois, ainda na Inglaterra, conheceu o então embaixador do Brasil em Londres, o ativista cultural Paschoal Carlos Magno. Por intermédio dele, foi para o Brasil, onde, já assinando com o nome artístico de Eric Rzepecki, foi maquiador nos estúdios cinematográficos da Cinédia, Atlântida, Vera Cruz e Herbert Richers, além de nas emissoras TV Rio, TV Excelsior e TV Tupi. Também fez alguns poucos trabalhos como ator, nos filmes Pinguinho de Gente (1949), de Gilda de Abreu, A Família Lero-Lero (1953), de Alberto Pieralisi, e É Proibido Beijar (1954), de Ugo Lombardi. Em Pinguinho de Gentee em É Proibido Beijar, conciliou a atuação com o trabalho de maquiador – que também exerceria em outros mais de 20 filmes ao longo de sua vida.
Apresentado pela atriz e comediante Dercy Gonçalves, foi para a Globo. Sua estreia na emissora foi em 1967, apenas dois anos depois de sua inauguração, com a novela Sangue e Areia, adaptação de Janete Clair do romance homônimo de Blasco Ibañez. Na produção, com o uso de pesada maquiagem, fez com que a atriz Arlete Salles, então com 22 anos, parecesse uma mulher de 45. Em 1972, na novelaSelva de Pedra, também de Janete Clair, destacou-se novamente ao acentuar os olhos da atriz Dina Sfat com uma sombra escura que caiu rapidamente nas graças das telespectadoras.
Eric Rzepecki ainda faria trabalhos importantes nos anos 1970, como a caracterização de Sônia Braga como a personagem-título da novela Gabriela, de 1975, adaptação de Walter George Durst do romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado. A intenção era mostrar a atriz como uma jovem da caatinga. Em 1977, em outro trabalho marcante, transformou o ator Stênio Garcia no artista Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, em episódio do Caso Especial intitulado Poema Barroco.
Àquela altura, o maquiador já havia enfrentado um grande desafio profissional em sua carreira na televisão: a introdução da cor. A partir de O Bem-Amado, de Dias Gomes, primeira novela colorida da Globo, exibida em 1973, todo o conceito de maquiagem precisou ser repensado. Inicialmente, passou-se a evitar tonalidades mais fortes, como o vermelho.
Eric Rzepecki assumiu a chefia do departamento de Maquiagem da Globo em 1978. Ocuparia o cargo por quase 20 anos, até o fim da vida. Por suas mãos, passaram as maiores estrelas da casa, como Tony Ramos, Glória Menezes, Tarcísio Meira, Raul Cortez, Regina Duarte, Fernanda Montenegro e Yoná Magalhães.
Já como chefe do departamento de Maquiagem, fez outro trabalho marcante: a caracterização de Stênio Garcia como o bobo da corte Corcorán, da novela Que Rei Sou Eu? (1989), de Cassiano Gabus Mendes. A cada apresentação para a corte da rainha Valentine (Tereza Rachel), havia uma pintura facial diferente, além de adereços variados no rosto. O trabalho levava cerca de uma hora e meia para ficar pronto.
Em 1983, Eric Rzepecki lançou uma linha de produtos cosméticos. O maquiador faleceu, em 1993, no Rio de Janeiro.
Em 1944, inscreveu-se num curso de cinema no estúdio Denham, em Londres. Lá, encantou-se pela função de maquiador ao ver um jovem sendo transformado em velho por um profissional da área. A partir daí, começou a aprender técnicas de maquiagem, e passou a conviver com estrelas como Lili Palmer, James Mason e Vivien Leigh.
Dois anos depois, ainda na Inglaterra, conheceu o então embaixador do Brasil em Londres, o ativista cultural Paschoal Carlos Magno. Por intermédio dele, foi para o Brasil, onde, já assinando com o nome artístico de Eric Rzepecki, foi maquiador nos estúdios cinematográficos da Cinédia, Atlântida, Vera Cruz e Herbert Richers, além de nas emissoras TV Rio, TV Excelsior e TV Tupi. Também fez alguns poucos trabalhos como ator, nos filmes Pinguinho de Gente (1949), de Gilda de Abreu, A Família Lero-Lero (1953), de Alberto Pieralisi, e É Proibido Beijar (1954), de Ugo Lombardi. Em Pinguinho de Gentee em É Proibido Beijar, conciliou a atuação com o trabalho de maquiador – que também exerceria em outros mais de 20 filmes ao longo de sua vida.
Apresentado pela atriz e comediante Dercy Gonçalves, foi para a Globo. Sua estreia na emissora foi em 1967, apenas dois anos depois de sua inauguração, com a novela Sangue e Areia, adaptação de Janete Clair do romance homônimo de Blasco Ibañez. Na produção, com o uso de pesada maquiagem, fez com que a atriz Arlete Salles, então com 22 anos, parecesse uma mulher de 45. Em 1972, na novelaSelva de Pedra, também de Janete Clair, destacou-se novamente ao acentuar os olhos da atriz Dina Sfat com uma sombra escura que caiu rapidamente nas graças das telespectadoras.
Eric Rzepecki ainda faria trabalhos importantes nos anos 1970, como a caracterização de Sônia Braga como a personagem-título da novela Gabriela, de 1975, adaptação de Walter George Durst do romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado. A intenção era mostrar a atriz como uma jovem da caatinga. Em 1977, em outro trabalho marcante, transformou o ator Stênio Garcia no artista Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, em episódio do Caso Especial intitulado Poema Barroco.
Àquela altura, o maquiador já havia enfrentado um grande desafio profissional em sua carreira na televisão: a introdução da cor. A partir de O Bem-Amado, de Dias Gomes, primeira novela colorida da Globo, exibida em 1973, todo o conceito de maquiagem precisou ser repensado. Inicialmente, passou-se a evitar tonalidades mais fortes, como o vermelho.
Eric Rzepecki assumiu a chefia do departamento de Maquiagem da Globo em 1978. Ocuparia o cargo por quase 20 anos, até o fim da vida. Por suas mãos, passaram as maiores estrelas da casa, como Tony Ramos, Glória Menezes, Tarcísio Meira, Raul Cortez, Regina Duarte, Fernanda Montenegro e Yoná Magalhães.
Já como chefe do departamento de Maquiagem, fez outro trabalho marcante: a caracterização de Stênio Garcia como o bobo da corte Corcorán, da novela Que Rei Sou Eu? (1989), de Cassiano Gabus Mendes. A cada apresentação para a corte da rainha Valentine (Tereza Rachel), havia uma pintura facial diferente, além de adereços variados no rosto. O trabalho levava cerca de uma hora e meia para ficar pronto.
Em 1983, Eric Rzepecki lançou uma linha de produtos cosméticos. O maquiador faleceu, em 1993, no Rio de Janeiro.
História da maquiagem-
Beijokas até o próximo post :)
by Aline Anjos
É muito gratificante saber onde tudo começou,a máquiagem é um dom que se faz com amor,eu amo de todo o meu coração essa profissão que eu escolhi,e quero aperfeiçoar cada dia cada hora cada minuto mais e mais,para chegar lá até mesmo nos estúdios globo quem sabe.
ResponderExcluirA fé move montanhas,Eric rzepecki
Ainda serei como ele.