sábado, 18 de dezembro de 2010

ONICOSES EM SALÕES E CLINICAS DE ESTÉTICA


CONTAGIOS:

Doenças que podem ser transmitidas nos salões de beleza e clinicas de estética, geralmente são transmitidas através de procedimentos de pedicure e manicure, um dos problemas mais comuns e graves é a onicomicose (ou micose nas unhas). A onicomicose é uma infecção causada por fungos que atingem as unhas e deixa a unha estragada, oca, quebrada e pode até cair.
O contagio é inevitável quando os cuidados são inexistentes. Alicate, lixa de unha e pés, espátula e palito são instrumentos corriqueiros de qualquer salão de beleza, esses utensílios podem ser fonte de transmissão de doenças virais, bactérias e fungos; O alicate que não for esterilizado de maneira correta pode transmitir o vírus da hepatite C.
A hepatite C é uma doença viral silenciosa que pode se manifestar anos depois da contaminação. Em casos de complicação, a doença desencadeia alterações no fígado, podendo causar câncer.Pode-se ainda contrair outras doenças virais, como a hepatite B e a Aids.
Doenças causadas por vírus dificilmente têm cura. No caso da hepatite C (maior índice de virose transmitida dentro de salões de beleza), o tratamento é feito com injeções anti-virais de alto custo. O processo, que pode não eliminar por completo o vírus, é ainda lento e acarreta diversos efeitos colaterais.
As verrugas, também transmitidas pelos vírus, podem acometer regiões ao redor das unhas das mãos e dos pés.Qualquer um dos objetos da manicure pode transmitir verrugas. O tratamento pode ser bastante dolorido e demorado, sem contar que as verrugas podem se multiplicar na pele.
Há ainda doenças causadas por fungos, como as conhecidas micoses. As lixas, junto àquelas bacias onde se coloca os pés para amolecer as cutículas, são as principais responsáveis pela transmissão do fungo.Na pele, a micose pode causar descamação, bolhas e coceiras, geralmente nas plantas dos pés. Mas podem ainda deixar as unhas mais grossas, opacas, além de causarem descolamento.
É fundamental que não se faça o auto-tratamento para infecções de bactérias, fungos e viroses; Procurar sempre um méico é o mais indicado, mas em caso de lesões simples, como um corte inesperado na manicure, fazer uma higiene do local com antiséptico é o recomendado.
Outro aspecto importante é a fiscalização das Secretarias de Saúde locais, que precisam estar atentas à esterilização desses materiais em salões de beleza e clinicas de estética.


MANIFESTAÇÕES

As alterações clínicas vão de pequenas manchas esbranquiçadas ou amareladas, espessamento, fendas, descolagem que promove a separação da unha em duas lâminas. Nas partes lesadas, observa-se perda de brilho, opacidade e destruição da unha como se tivesse sido roída.
Partilha de toalhas, tapetes, meias, sapatos.

• Onicomicose distal e subungueal – É a mais comum de todas e afeta a porção distal (ponta) da unha. A unha descola do seu leito e fica oca.

• Onicomicose proximal subungueal – Há um descolamento da unha na proximidade da cutícula. A unha apresenta aspecto turvo e espesso.

• Onicomicose superficial branca – Deixa a unha branca e é provocada pelo fungo Trichophyton mentagrophytes.

• Onicomicose distrófica – destrói toda a unha

• Paroníquia – inflamação ao redor das unhas provocada por leveduras (Cândida albicans). Deixa o contorno da unha avermelhado e dolorido, a unha fica ondulada.

OUTRAS DOENÇAS QUE PODEM ATACAR A UNHA E SER CONFUNDIDAS COM MICOSES
• Psoríase – doença que atinge a pele e provoca descamação e feridas. Nas unhas, provoca esfarelamento.

• Tumores – podem deixar a unha preta

• Líquen plano – alteração na matriz da unha que pode provocar descamação.

EFEITOS PSICOLÓGICOS DA DOENÇA:

- Causa embaraço e vergonha;
- Provoca medo de contágio a outras pessoas;
- Provoca perda de auto-estima, ansiedade e isolamento social.

DIGNÓSTICO E TRATAMENTOS

O HUB realiza o diagnóstico e tratamento para as micoses da unha pelo exame micológico. Para isso é realizada uma raspagem do material da parte debaixo da unha. Os fragmentos são colocados em meio de cultura, onde ficam por oito dias até crescerem os fungos ou bactérias. Depois, o dermatologista analisa o material no microscópio. Dependendo da origem, poderá ser pedido um antibiograma. No caso de serem identificados fungos, será recomendado um antifúngico específico. Os remédios são de uso local ou oral.
O paciente deve evitar o uso de remédios sem prescrição médica, que podem mascarar os efeitos da micose, dificultando o tratamento. Persistência também é essencial, pois muitas vezes a cura é demorada.

Mas a dica primordial vale para qualquer mulher que tenha o hábito de fazer as unhas semanalmente ou apenas quando sobra um tempinho.

SUGESTOES PARA MONTAR O KIT PARTICULAR:

Alicate de cutícula, palitos de madeira ou de laranjeira, lixa de pé, lixa de unha, espátula de ferro, toalhinha, conjunto de algodão, polidor de unha, saquinho para bacia dos pés, tesourinha ou cortador de unha, pó hemostático. 
E após o uso, limpe-o com álcool. O que não for do kit terá  que ser material descartável, orientam os profissionais de saúde.

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